Sua
esposa a lhe olhar os sapatos.
Seu
espírito a lhe sugar o chão.
Coisas
que acontecem.
Momentos
que se esvaem em completa morte de tudo o que segue. Um pós-modernismo subjacente
às estruturas humanas, onde instantes plenos rompem todo o encadeamento da
estória.
Mas
não se podia evitar que tais singularidades ocorressem, assim como não se podia
evitar que a continuidade crescesse, sedimentasse trocas e fluídos.
A
oportunidade é a mãe da necessidade. E o necessário não é preciso, como sei que
me confirmaria o Vaz.
Nessa
vida tudo é troca, tudo é fluído. Um cansativo repetir de singularidades que se
sobrepõe aleatoriamente em fotos e mais fotos na linha da vida de uma rede
social.
Como
aquela no facebook, onde um olhar e uma palavra lhe diziam muito mais do que queria
ouvir.
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